domingo, 14 de março de 2010

Sinto-te distante, como há muito tempo não sentia...


Dizes que és assim... mas para mim, desde de muitos dias, nunca mais o senti o mesmo...
Sinto-me magoada, de forma que você nem nota, que não vê e não sente,
To de uma forma , como não me queria estar...
Sinto-te longe, distante, longínquo daquilo que eras para mim...
Alheado da minha presença...
Afastado do meu colo... No tempo e no espaço...
Apartado da minha essência, da minha fogosidade, e do meu entusiasmo em ver-te...
Se sentes a minha falta, não não sei...
Apenas por breves segundos te senti rendido, mas de forma fugaz,
Veloz como o vento que me beija a pele, apenas por escassos instantes...
Senti-te pouco no meu colo, senti-te longe de mim e do que significamos um para o outro...
Frio... estais para mim... não és mais como eras e sempre me deixa a esperar,para te encontar encontrar...
Como antes te disse, decoro cada gesto, absorvo cada momento, cada olhar, cada movimento...
Te sentes cansado, mas não é isso... quero guardar para sempre cada memória desta época...
Quero não esquecer... Não quero pensar que daqui a uns anos apaguei da minha memória alguns momentos contigo...
Quero recordar-te sempre... e para sempre, como alguém que foi, é e será especial...
Mas não quero que me mintas, não quero que te afastes, não quero que te distancies daquilo que
significas para mim e daquilo que a palavra "nós" significa para ambos...
Sinto-te distante e cada arrepio na minha pele soube a pouco, soube ao que não deveria saber,
Soube a frio e não a quente...
Soube a distância e não a cumplicidade...
Sinto-te distante

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